O próximo jogo da franquia Battlefield ainda não tem nome oficial, mas já chama atenção pelo seu orçamento bilionário e produção turbulenta. Segundo uma reportagem detalhada do Ars Technica, o desenvolvimento do novo shooter da EA já ultrapassou US$ 400 milhões, tornando-se um dos projetos mais caros da história da empresa.
Embora a expectativa da EA seja atrair 100 milhões de jogadores com o lançamento, fontes internas consideram essa meta extremamente ambiciosa, especialmente após o fracasso de Battlefield 2042 e o crescimento de concorrentes como Call of Duty e Fortnite.
A reportagem revelou diversos bastidores preocupantes:
O modo single-player está com dois anos de atraso;
Prototipagem incompleta forçou o jogo a avançar para a fase de produção antes do ideal;
Há tensões entre a equipe da DICE e a nova liderança da EA, agora centralizada nos Estados Unidos;
Desenvolvedores que levantaram alertas sobre os problemas foram excluídos de reuniões, segundo relatos internos.
Além disso, centenas de funcionários foram realocados de outros estúdios da EA para tentar salvar o projeto, o que aumentou ainda mais os custos.
A EA implementou mudanças estruturais e culturais no desenvolvimento da franquia, com o objetivo de criar um jogo de “escala e escopo sem precedentes”. A publisher quer transformar Battlefield em um nome competitivo no universo de shooters online massivos — com foco em grande alcance, engajamento constante e potencial de receita.
Apesar disso, a pressão por prazos e o excesso de trabalho têm impactado diretamente a moral das equipes envolvidas, especialmente na DICE, que busca recuperar a credibilidade após os erros do título anterior.
De acordo com o Ars Technica, a EA pretende lançar o novo Battlefield até março de 2026, encerrando o ano fiscal com o possível maior lançamento da franquia. Mas, diante dos atrasos e incertezas, tudo pode mudar até lá.
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